A matéria de hoje da Folha de São Paulo ( jornalzinho de direita, mas que disfarça um pouco, de vez em quando), traz uma entrevista com o cientista político estadounidense Benjamin Lessing, sobre as “facções criminosas” brasileiras. (Matéria completa aqui)
Para o pesquisador, o crime organizado nunca vai acabar, restando aos governos três possibilidades apenas, e nenhuma dela exclui a negociação com os grupos organizados:
1. Monopólio de uma única facção e paz relativa, como em São Paulo com o PCC (Sim, gente, não foi o governo que acabou com as altas taxas de homicídio em São Paulo… precisamos repetir?);
2. Guerra entre várias facções, como no Rio de Janeiro; e
3. Várias facções em aliança de paz, como no Ceará (e também em SP, Nova York, Los Angeles, etc..), como já aconteceu durante certo período (Salve 2Pac! Thug Life!).
De nossa parte, somos mais otimistas. Acrescentamos outras opções aos próximos governantes do nosso país:
4. Resolver o problema (só que não) de termos uma das piores "distribuição de renda do mundo" e, corroborando com isso, trazer à tona a outra discussão em que somos campeões mundiais: o racismo brasileiro.
5. Jogar limpo, abandonar os bodes expiatórios (como a falsa guerra contra as drogas, que só serve mesmo pra justificar a brutalidade da polícia contra a gente, pobres) e abandonar o capitalismo, instituindo um governo realmente do povo para o povo. (isso seria suicídio, né? nóis sabe que a elite num deixa).
6. Viajar na maionegs, viver no país das maravilhas e continuar encarcerando, alimentando a bomba que vai continuar decepando suas próprias mãos.
Pois é, a gente vive repetindo a mesma coisa, mas quem sabe com um professor estrangeiro falando, fique mais fácil de compreender o óbvio?
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