O mundo gira sem a nossa permissão.
o verso acima faz parte de um poema perdido. Perdido no no tempo, no espaço, na memória.
Vira e mexe ele volta. Volta pra me lembrar, talvez, que não controlamos o mundo, apenas podemos trabalhar e dar o nosso melhor para que possamos sobreviver e cuidar dos nossos semelhantes.
Então, é com alegria profunda que venho, sem muitas palavras, dividir a felicidade de termos alcançado a meta desta campanha.
Zero a zero é um livro que DEVE circular. Deve chegar a lugares precários e a pessoas vulneráveis. Então, colaborar com essa nossa vaquinha é colaborar para que nossos irmãos e irmãs de todas as cores tenham acesso a um livro belo e desvelador de conflitos tão óbvios que nem sempre são percebidos, sobretudo por quem está em vantagem. Um livro que permite melhor compreensão e combate ao nosso racismo de cada dia.
Precisamos sim entender que se há uma "questão de negritude" é porque há uma "questão de branquitude". Ambas se relacionam, se retroalimentam e trazem prejuízos às famílias, ao país, ao mundo.
Sim. O mundo gira sem a nossa permissão.
Graças a Deus, à Deusa, aos deuses de todas as religiões que emitem energia para que as boas batalhas sejam travadas e vencidas com justiça.
Aprendizes
Matar leões e engolir sapos-bois.
Se frustrar se aprende frustrando-se.
Ao menos sabemos não estamos a sós nessa encrenca.
Acrobatas do cotidiano.
Malabaristas nas horas vagas.
Trabalhadores e trabalhadoras.
Ainda de quebra tiramos o leite da pedra
rolamos no globo da morte
e humildemente buscamos
o sentido verdadeiro das coisas.
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