No meio da cidade destruída
A aranha
Tece com seus fios.
Tece a pedra.
Tece o rio.
Forte pro vendaval não entranhar
Em vãos designados às pérolas maduras
Pro maçarico não se intrometer no ouro
Que a teia reflete pra atrair as loucas
E os simples de coração.
A aranha tece seus fios de ouro
Na cidade dos tolos-nem-tanto-assim.
Vez em quando elefantes e touros
Se cobrem num mil casulos
Com os fios da aracnídea dos sonhos.
Nessas horas
A cidade destruída
Volta a estar protegida
E as pérolas maciças
Brilham por dentro do ouro
Como um colar-muro-da-china.
E a cidade novamente é nascida.
Em vãos designados às pérolas maduras
Pro maçarico não se intrometer no ouro
Que a teia reflete pra atrair as loucas
E os simples de coração.
A aranha tece seus fios de ouro
Na cidade dos tolos-nem-tanto-assim.
Vez em quando elefantes e touros
Se cobrem num mil casulos
Com os fios da aracnídea dos sonhos.
Nessas horas
A cidade destruída
Volta a estar protegida
E as pérolas maciças
Brilham por dentro do ouro
Como um colar-muro-da-china.
E a cidade novamente é nascida.
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