“Para Zinho
Trindade."
"Em memória de
Raquel (1936-2018) e Solano
Trindade (1908-1974) ”
Quando a filha do poeta morreu
aos ombros do seu neto
recaiu toda a carga:
a longa história
as lutas, as amarras
da família.
Mas te escrevo pra dizer, menino
que sozinha eu/nóis num guenta.
Nem você.
Ñtão que a história da tua família permaneça
no horizonte: um Forte de esperança
Maracatu convocando
à dança:
Liberdade e Negritude.
A Justiça de olhos abertos enfim igualando a balança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário