O mundo que dói
Que se reconstroi
Que puxa a cadeira pra gente cair em silêncio.
De costas num tapete sem enfeite
Sem um pingo
De magia ou empolgação.
O poema que se desconstrói
Nos nós
Das costas
Do mendigo
Assume o silêncio
Aos gritos
Comando marítimo
Baixado no ritmo
Do suor sem pão
Do soluço. Oculto
Debaixo do vulto
Há calma e Pernambuco
Relógios caducos.
Maciez e indagação.
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